Babuíno
Classificação científica
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
Ordem: Primates
Família: Cercopithecidae
Género: Papio
Ao contrário dos macacos, os babuínos passam a maior parte do tempo no chão. Suas caudas não são preênseis. Os babuínos são grandes lutadores e demonstram pouco medo de outros animais, inclusive seres humanos. Todos têm hierarquias fortes e complexas dentro dos grupos familiares.
Geralmente os babuínos vivem em grandes bandos comandados pelos machos dominantes. Ao contrário do que ocorre com a maioria das outras espécies, quase não há disputas pelo controle do bando ou pelo direito de se acasalar com as fêmeas, o único privilégio que os machos dominantes têm é de se alimentar primeiro quando se encontra alimento.
Os babuínos são onívoros (omnívoros), isto é, comem muitos tipos diferentes de alimento. A sua dieta, entretanto, varia de acordo com a estação do ano, o território que está sendo habitado, a idade e o sexo do indivíduo. As fêmeas e os filhotes recém-nascidos, por exemplo, alimentam-se de capim, já os filhotes mais desenvolvidos comem casca de árvore, insetos e lagartos.
Espécies
Há cinco espécies de babuínos na África:
Papio papio
Papio hamadryas (Babuíno
Papio anubis
Papio cynocephalus
Papio ursinus
Infância Selvagem
Tribus De Babuinos
Os babuínos são monos poderosos e agressivos, de tamanho similar ao de um cachorro gigante.
Quando estão enfurecidos mostram seus enormes dentes com os quais podem causar grandes feridas.
As populações de babuínos estão constituídas por um número entre 30 e mais de 100 indivíduos comandados por um macho adulto. Para se comunicar entre si, eles emitem sons diferentes e gestos que têm um significado específico.
Os babuínos têm um sentido de olfato muito desenvolvido e são capazes de diferenciar cores.
A dieta dos babuínos é composta de frutas e brotos de plantas, lombrigas, ovos, insetos, répteis, carangueijos, moluscos e pequenos mamíferos. Os babuínos são monos poderosos e agressivos.
Com um período de gestação de cerca de 6 meses, a fêmea dá a luz a uma só cria e raramente tem duas. O recém-nascido é cuidado por sua mãe que não descansa e acaricia seu filhote de forma comovente. No início, ele não demonstra nenhum afeto até que ela o chame, tire os seus parasitos, lança o filho no ar, e o abraça fortemente contra o peito, voltando a olhar para ele. Poucos dias após o seu nascimento o pequeño começa a se prender com as mãos ao colo da mãe ficando em posição invertida quando ela se locomove. Desta forma ele encontra a posição mais adequada para mamar sem incomodar a mãe e seus movimentos. Com o passar do tempo, o filhote fica mais independente, adquirindo uma certa liberdade sempre vigiado pelo atento olho materno. A mãe, consciente que ele se distancie dela, sente prazer em vê-lo brincar com outros pequenos, mas não perde de vista, e não deixa ele fazer mais do que suas forças permitem. Ao menor sinal de perigo, ela corre para alcançá-lo e com um grito lhe chama para se apegar ao seu peito. Se o filhote der sinais de desobediência, ela o castiga, batendo nele, coisa rara de acontecer já que eles são obedientes. Os mais velhos, ao contrário, nos momentos de perigo, saltam sobre o dorso de suas mães.
Em cativeiro, a morte do filho quase sempre provoca o fim prematuro da mãe. Se a mãe é que morre, o órfão é escolhido pela mona mais apta da tribo que adota e cuida do filhote com a mesma ternura que mostra para o seu próprio filho.
Link para Animal Planet
A Linha do Equador
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